sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ser médico e ser humano no mundo

A realidade do médico atualmente no Brasil é caótica. A maioria das pessoas acham que o médico não é ser humano. Hoje essa profisão que já foi tão valorizada sobre todos os tipos de violência: física, psicológica, moral para os médicos de verdade...

Muitos esquecem que o médico é gente. Atualmente, os médicos estão ficando muito doentes. Transtorno do estresse laboral é o mais comum.

No entanto, não adianta apenas lamentar e não tomar atitudes. Os médicos até reclamam mas não se unem fortemente para deixar essa ituação continuar. Infelizmente, vejo muitos colegas empurrando a vida com a barriga, fingindo para si mesmos que está tudo sobre controle e não aproveitam suas capacidades e desperdiçam oportunidades. Não tem que fazer concurso para trabalhar sem condiçõe para fazer eu atendimento. Os médicos tem que parar de trabalhar nesses locais para que os "chefes" entendam que sem médico não há processo de trabalho em saúde.

Vamos lutar pela nossa profissão!!!Não vamos mentir para nós mesmos e fazer atendimentos que forneçam subsidios para os pacientes pensarem que nós é que estamos fazendo acrise na saúde.

Os médicos tem que se posicionar.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Liberdade: fruto de uma conquista Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Em seu constante ir-e-vir por este mundo, o homem conquista muitos bens espirituais, morais e materiais, que depois perde se não sabe fazer deles o devido uso, ou abusa das perspectivas que tais bens lhe abrem no terreno de suas possibilidades. Entre esses bens, existe um que, indubitavelmente, é o que dá conteúdo à vida e permite a ela alcançar seu mais alto expoente no homem como ser racional e espiritual: a liberdade.
É este um bem que, justamente por dar à vida seu conteúdo essencial, pode qualificar-se como supremo, pois enquanto é desfrutado existe paz e alegria em todos os corações.
Deve ser cercada de garantias e mútuo respeito entre os homens
O que expõe ao perigo de perder essa liberdade, temporária ou definitivamente, é, repetimos, o abuso ou mau uso que dela se faz, o que ocorre por não se considerar, ou por se esquecer ou ignorar, que a liberdade deve ser cercada pelo máximo de garantias e pelo mútuo respeito entre os homens e os povos.
A liberdade, que é o fruto de uma conquista que o homem fez ao cultivar sua inteligência, elevar sua moral e estender a cultura por todos os pontos da Terra, contribui para manter o equilíbrio entre seus deveres e seus direitos. Por exemplo, se tomamos o caso de um homem que, no aspecto econômico, vive folgada e livremente graças a ganhos que cobrem seu orçamento e lhe permitem desfrutar um saldo positivo, temos que, a não ser por motivos de força maior, ele sempre estará em condições, nesse particular, de se desenvolver com liberdade. Mas se, em determinada circunstância, começa a exceder-se nos gastos – não porque se vê obrigado a isso, mas porque, desviado de sua realidade, confia em novos proventos ou numa capacidade que não tem para livrar-se de dificuldades –, chegará um momento em que seu superávit se terá esfumado, e se verá em sérios apertos para cobrir suas despesas.
As consequências estão neste caso bem à vista, porquanto à medida que se foi criando e ampliando o problema econômico, que antes não existia, a liberdade desfrutada até então foi-se limitando, ao estreitar-se cada vez mais dentro de um círculo em que a existência se tornou cada dia mais precária.
Pois bem; para reconquistar essa liberdade perdida, será necessário voltar aos caminhos da anterior conduta administrativa, empenhando-se com redobrados esforços, e até com sacrifícios, para alcançar a situação que foi perdida por culpa da imprevisão.
O que acabamos de expor pode ser aplicado a todos os aspectos da vida do homem e dos povos, e merece ser tido em conta, porquanto se sabe quanto custa voltar a desfrutar a liberdade quando ela foi perdida, por dela se ter abusado ou feito um uso indevido.
Os homens e os povos nasceram para ser livres, e, quando forças estranhas ou alheias a suas vontades ameaçam extinguir essa liberdade, a alma humana sobrepõe-se a todas as contingências e a todos os sacrifícios, para que ela seja como deve ser; como é: um bem supremo, que ninguém poderia renegar sem prejudicar seriamente sua natureza humana e seu destino.
Trechos extraídos do artigo da Coletânea da Revista Logosofia Tomo 1 p. 207
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Força para se viver

" TODO ESFORÇO FECUNDO SEMPRE GERA ESTÍMULOS QUE FORTALECEM O ÂNIMO E ASSEGURAM A SOLIDEZ DOS EMPENHOS" Da Coletânea da Revista Lagosofia - Tomo 2
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