"As pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o MUNDO,
são as que o mudam."
Jack Kerouac, poeta e escritor
sábado, 10 de abril de 2010
Vamos pensar...
Um dia a gente aprende que...
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, q companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, aprende a construir tdas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão..Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou;aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, q companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, aprende a construir tdas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão..Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou;aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare
ME FALARAM QUE ERA IMPOSSÍVEL, FUI LÁ E FIZ
A intenção de escrever um pouco de minha vida é mostrar que os sonhos viram realidade desde que você acredite nele e em você.
A frase acima me guiou na busca da realização de meus desejos. Ela fez parte de meu convite de formatura em Medicina pela minha tão querida UFRJ.
Vocês podem acessar no youtube o vídeo de minha formatura por meio do link a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=_BuA9RfB3Qs
Sempre tive vontade de cursar uma Universidade, mas sempre me falavam que era impossível, pois pobre não consegue fazer faculdade e eu devia entrar no mercado de trabalho, casar, ter filhos... Enfim, com exceção de minha mãe, todos falavam que eu devia ou ser "dona-de-casa", fazer um curso técnico e tentar a vida militar.
Nasci e cresci em Osvaldo Cruz, zona norte do RJ, onde muitos chamam preconceituosamente de "subúrbio". Esse bairro fina nas proximidades de Madureira, que todos conhecem por ter três escolas de samba, a Portela (escola de meu coração), a Tradição e o Império Serrano. Naqueles tempos, não sei se hoje ainda é assim, os moradores jovens dessa região eram insuflados pela idéia da carreira militar como solução para a busca de remuneração adequada e estabilidade de vida. Como eu não queria ser a "dona-de-casa", segui o conselho de fazer o curso de auxiliar de enfermagem no SENAC de Madureira. No entanto, no ano que me formei não saiu o edital para o concurso para sargento, mas já tinha pessoas me oferecendo trabalho. Assim, fui trabalhar em vários CTI da cidade. Foi o momento que tive contato com os médicos e fiquei entusiasmada com a medicina.
Então, decidi fazer Medicina. Novamente, veio a pressão, de muitas pessoas dizendo que é impossível passar numa Universidade pública para quem é pobre. Falavam também para eu tentar enfermagem, pois achavam que para enfermagem eu teria uma pequena chance. E ouvi de tudo exaustivamente. Só minha mãe e minha irmã me davam apoio. Elas acreditavam em minha dedicação.
Houve muita dedicação minha. Trabalhava em 3 empregos e fazia curso pré-vestibular a tarde. Bem, não tinha dinheiro para pagar o curso, mas eu paguei a matrícula e a primeira mensalidade com o dinheiro que ganhava no trabalho como auxiliar de enfermagem. Era muito cansativo, porém houve uma prova do curso para todas as suas filiais. Consegui ficar em primeiro lugar em todo o RJ no curso e me deram bolsa integral até o final do curso.
Desta forma, fiquei em só um trabalho para juntar dinheiro para a faculdade. Fiz o vestibular para UFF, UERJ e a UFRJ. Desejava muito passar para a UFRJ, era o meu sonho. Tanto é que não tentei a UNIRIO, pois a prova era perto da maratona de avaliações da minha desejada UFRJ.
Uma colega liga e diz que viu na internet a minha classificação. Vitória!!! Passei para medicina para o 1° semestre na UFRJ, foi emocionante!!!
Também passei para a UERJ, porém só queria saber da Minerva (símbolo da UFRJ).
A frase acima me guiou na busca da realização de meus desejos. Ela fez parte de meu convite de formatura em Medicina pela minha tão querida UFRJ.
Vocês podem acessar no youtube o vídeo de minha formatura por meio do link a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=_BuA9RfB3Qs
Sempre tive vontade de cursar uma Universidade, mas sempre me falavam que era impossível, pois pobre não consegue fazer faculdade e eu devia entrar no mercado de trabalho, casar, ter filhos... Enfim, com exceção de minha mãe, todos falavam que eu devia ou ser "dona-de-casa", fazer um curso técnico e tentar a vida militar.
Nasci e cresci em Osvaldo Cruz, zona norte do RJ, onde muitos chamam preconceituosamente de "subúrbio". Esse bairro fina nas proximidades de Madureira, que todos conhecem por ter três escolas de samba, a Portela (escola de meu coração), a Tradição e o Império Serrano. Naqueles tempos, não sei se hoje ainda é assim, os moradores jovens dessa região eram insuflados pela idéia da carreira militar como solução para a busca de remuneração adequada e estabilidade de vida. Como eu não queria ser a "dona-de-casa", segui o conselho de fazer o curso de auxiliar de enfermagem no SENAC de Madureira. No entanto, no ano que me formei não saiu o edital para o concurso para sargento, mas já tinha pessoas me oferecendo trabalho. Assim, fui trabalhar em vários CTI da cidade. Foi o momento que tive contato com os médicos e fiquei entusiasmada com a medicina.
Então, decidi fazer Medicina. Novamente, veio a pressão, de muitas pessoas dizendo que é impossível passar numa Universidade pública para quem é pobre. Falavam também para eu tentar enfermagem, pois achavam que para enfermagem eu teria uma pequena chance. E ouvi de tudo exaustivamente. Só minha mãe e minha irmã me davam apoio. Elas acreditavam em minha dedicação.
Houve muita dedicação minha. Trabalhava em 3 empregos e fazia curso pré-vestibular a tarde. Bem, não tinha dinheiro para pagar o curso, mas eu paguei a matrícula e a primeira mensalidade com o dinheiro que ganhava no trabalho como auxiliar de enfermagem. Era muito cansativo, porém houve uma prova do curso para todas as suas filiais. Consegui ficar em primeiro lugar em todo o RJ no curso e me deram bolsa integral até o final do curso.
Desta forma, fiquei em só um trabalho para juntar dinheiro para a faculdade. Fiz o vestibular para UFF, UERJ e a UFRJ. Desejava muito passar para a UFRJ, era o meu sonho. Tanto é que não tentei a UNIRIO, pois a prova era perto da maratona de avaliações da minha desejada UFRJ.
Uma colega liga e diz que viu na internet a minha classificação. Vitória!!! Passei para medicina para o 1° semestre na UFRJ, foi emocionante!!!
Também passei para a UERJ, porém só queria saber da Minerva (símbolo da UFRJ).
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