“Os homens viajam para se maravilharem com a altura das montanhas as ondas imensas do mar os longos cursos dos rios o vasto âmbito do oceano o movimento circular das estrelas e passam por si mesmos sem se maravilhar.”
Santo Agostinho
domingo, 29 de maio de 2011
"A arte de ensinar e a arte de aprender"
A arte de ensinar e a arte de aprender (I)Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Entre a arte de ensinar e a arte de aprender existe uma grande diferença, não obstante acharem-se ambas intimamente vinculadas. Em geral, quem começa a aprender o faz sem saber por quê; pensa que é por necessidade, por uma exigência de seu temperamento, por um desejo ou por muitas outras coisas, às quais costuma atribuir esse porquê. Mas quando já começa a vincular-se àquilo que aprende, vai despertando nele o interesse e, ao mesmo tempo, reanimam-se as fibras adormecidas da alma, que começa a buscar, chamando ao estudo, os estímulos que irão criar a capacidade de aprender.
Porém, que é o que o ser aprende, e para que aprende? Eis aqui duas indagações às quais nem sempre se podem dar respostas satisfatórias. Aprende-se e continua-se aprendendo, adquirindo hoje um conhecimento e amanhã outro, de igual ou de diversa índole. Primeiro se aprende para satisfazer às necessidades da vida, tratando de alcançar, por meio do saber, uma posição, e solucionar ao mesmo tempo muitas das situações que a própria vida apresenta. Quando se completa a medida do estudo, parece como se na mente se produzisse uma desorientação: o universitário, ao conquistar seu título, aquele outro ao culminar sua especialização. Enfim, quando essa vida de estudos está terminada, começam as atividades nas diferentes profissões, o que paralisa a atividade anterior da mente dedicada ao estudo; muitos até chegam a esquecer aquela constante preocupação que antes tinham, de alcançar cada dia um conhecimento a mais, encontrando-se como os que, tendo finalizado o percurso de um caminho, não sentem a necessidade de dar um passo além, por não acharem o incentivo de um objetivo capaz de o propiciar. Eis aí uma das causas de onde provém tanta desorientação nos seres humanos.
A arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo
De outra parte, os que, além dos estudos da profissão aprendem outras coisas, o fazem muitas vezes sem ter disso verdadeira consciência. Acumulam este, esse e aquele conhecimento, mas depois – salvo exceções – não sabem o que fazer com eles; não sabem usá-los em seu próprio bem, nem no bem dos demais. Assim é como vêm aprendendo ao acaso, em uma e outra parte, sem ter um guia que os leve para uma meta segura e lhes permita fazer de tudo uma aprendizagem útil para si mesmos e para seus semelhantes.
Ao dar a conhecer seus ensinamentos, a Logosofia manifesta que existe uma imensidão desconhecida para o homem, na qual este deve penetrar. Dá a conhecer, além disso, que enquanto se interna nessa imensidão que é a Sabedoria, isto é, enquanto aprende, pode também ensinar, porque a arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo, ou, dito de outro modo, enquanto de uma parte o ser aprende, aplica de outra esse conhecimento a si mesmo e, ensinando a si mesmo, sabe depois como ensinar aos demais com eficiência.
Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico p. 259 e 260
Link: http://www.logosofia.org.br/artigos/a-arte-de-ensinar-e-a-arte-de-aprender-i/40.aspx
Entre a arte de ensinar e a arte de aprender existe uma grande diferença, não obstante acharem-se ambas intimamente vinculadas. Em geral, quem começa a aprender o faz sem saber por quê; pensa que é por necessidade, por uma exigência de seu temperamento, por um desejo ou por muitas outras coisas, às quais costuma atribuir esse porquê. Mas quando já começa a vincular-se àquilo que aprende, vai despertando nele o interesse e, ao mesmo tempo, reanimam-se as fibras adormecidas da alma, que começa a buscar, chamando ao estudo, os estímulos que irão criar a capacidade de aprender.
Porém, que é o que o ser aprende, e para que aprende? Eis aqui duas indagações às quais nem sempre se podem dar respostas satisfatórias. Aprende-se e continua-se aprendendo, adquirindo hoje um conhecimento e amanhã outro, de igual ou de diversa índole. Primeiro se aprende para satisfazer às necessidades da vida, tratando de alcançar, por meio do saber, uma posição, e solucionar ao mesmo tempo muitas das situações que a própria vida apresenta. Quando se completa a medida do estudo, parece como se na mente se produzisse uma desorientação: o universitário, ao conquistar seu título, aquele outro ao culminar sua especialização. Enfim, quando essa vida de estudos está terminada, começam as atividades nas diferentes profissões, o que paralisa a atividade anterior da mente dedicada ao estudo; muitos até chegam a esquecer aquela constante preocupação que antes tinham, de alcançar cada dia um conhecimento a mais, encontrando-se como os que, tendo finalizado o percurso de um caminho, não sentem a necessidade de dar um passo além, por não acharem o incentivo de um objetivo capaz de o propiciar. Eis aí uma das causas de onde provém tanta desorientação nos seres humanos.
A arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo
De outra parte, os que, além dos estudos da profissão aprendem outras coisas, o fazem muitas vezes sem ter disso verdadeira consciência. Acumulam este, esse e aquele conhecimento, mas depois – salvo exceções – não sabem o que fazer com eles; não sabem usá-los em seu próprio bem, nem no bem dos demais. Assim é como vêm aprendendo ao acaso, em uma e outra parte, sem ter um guia que os leve para uma meta segura e lhes permita fazer de tudo uma aprendizagem útil para si mesmos e para seus semelhantes.
Ao dar a conhecer seus ensinamentos, a Logosofia manifesta que existe uma imensidão desconhecida para o homem, na qual este deve penetrar. Dá a conhecer, além disso, que enquanto se interna nessa imensidão que é a Sabedoria, isto é, enquanto aprende, pode também ensinar, porque a arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo, ou, dito de outro modo, enquanto de uma parte o ser aprende, aplica de outra esse conhecimento a si mesmo e, ensinando a si mesmo, sabe depois como ensinar aos demais com eficiência.
Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico p. 259 e 260
Link: http://www.logosofia.org.br/artigos/a-arte-de-ensinar-e-a-arte-de-aprender-i/40.aspx
Aprendizados da Logosofia
"O amor exige paciência, esforço e perseverança,
e exige também convicções profundas"
e exige também convicções profundas"
sábado, 14 de maio de 2011
Albert Einstein
"O difícil não é adquirir novos hábitos,
o difícil é se livrar dos antigos."
Albert Einstein
o difícil é se livrar dos antigos."
Albert Einstein
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Latim - meus preferidos
Ipsi sciencia potestas est : "Conhecimento é poder".
In varietate concordia: "Unidos na diversidade" (Lema da União Européia)
Fugere urbem - "Fuga da cidade" (lema do Arcadismo).
Ediscere, scire, agere, vincere - "Estudar (ou aprender), saber, agir, vencer" (lema da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Esse lema, por sua vez, é baseado nas letras iniciais do nome da primitiva Escola Superior de Agricultura e Veterinária, núcleo originário da UFV.).
Libertas quæ sera tamen: "Liberdade ainda que tardia" (lema da Inconfidência Mineira, grafado na bandeira do Estado de Minas Gerais, Brasil).
Mens Sana Corpore Sano - "Mente Saudável de um Corpo Sadio" lema usado na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas.
Nemo me impune lacessite: "Ninguém me fere impunemente" (lema da Escócia).
Nil satis nisi optimum:"Nada exceto o melhor é bom o bastante Lema do clube inglês do Everton.
Non ducor, duco: "Não sou conduzido, conduzo" (divisa do município de São Paulo, Brasil)
Non deterret sapientem mors: "A morte não detém os sábios" (Cicero), lema da Academia Caerdwiff
Non Multa Sed Multum: "Não muitos, porém muito" (Lema da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, da Força Aérea Brasileira).
Omnis Civitas contra se divisa non stabit: "Toda a cidade dividida contra si mesma, não permanecerá" (lema da Universidade Nova de Lisboa)
Per ardua surgo: "Pela dificuldade venço" (divisa do Estado da Bahia, Brasil)
Per aspera ad astra: "Pelos caminhos difíceis, aos astros" (lema do município de Cajuru, Brasil e do Colégio Rio Branco)
Pro luce in perpetuum contra obscurum malum: "Eternamente pela luz contra o mal sombrio" (divisa do Convento Bannockburn).
Quieta non movere- "Não mova no que está quieto" (brasão do município de Rio Claro, Brasil)
Quis custodiet ipsos custodes?- "Quem guardará os guardiões?" (frase em do poeta romano Juvenal).
Sapientia Aedificat: "Sabedoria Constrói" (divisa da Universidade Federal da Paraíba, UFPB).
Scientia, Libertas Et Fides: "Ciência, liberdade e fé" (Lema da Universidade Presidente Antonio Carlos - UNIPAC).
Scribendi nullus finis : "Escrevendo se anula o fim (imortalidade)" (divisa da Academia Mineira de Letras).
Spem reduxit- "A esperança foi reestabelecida" (lema da Província do Novo Brunswick, Canadá)
Unus pro omnibus, omnes pro uno: "Um por todos, todos por um" (lema da Suíça)
Ut incepit fidelis sic permanet : "Tal qual era leal no início, assim ela permanece" (lema da |Província do Ontário, Canadá)
Veni, vidi, vici: "Vim, vi, venci" (Frase dita pelo general romano Júlio César ao vencer a Batalha de Zela)
Veritas odium partit: "A verdade atrai o ódio" (lema dos revisionistas)
Veritas vos liberabit: "A verdade vos libertará" (lema da Universidade Luterana do Brasil)
Veritas vincit: "A verdade vence" (lema do Colégio Batista Mineiro)
Virtus Unita Fortior: "A virtude, unida, é mais forte" (inscrição da bandeira de Andorra e lema da Universidade Federal do Ceará)
Virtus Unita Fortius Agit: "A união faz a força" (lema da Universidade do Porto)
In altum ducit: "Conduz para o alto" (Lema da Universidade de Caxias do Sul)
In varietate concordia: "Unidos na diversidade" (Lema da União Européia)
Fugere urbem - "Fuga da cidade" (lema do Arcadismo).
Ediscere, scire, agere, vincere - "Estudar (ou aprender), saber, agir, vencer" (lema da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Esse lema, por sua vez, é baseado nas letras iniciais do nome da primitiva Escola Superior de Agricultura e Veterinária, núcleo originário da UFV.).
Libertas quæ sera tamen: "Liberdade ainda que tardia" (lema da Inconfidência Mineira, grafado na bandeira do Estado de Minas Gerais, Brasil).
Mens Sana Corpore Sano - "Mente Saudável de um Corpo Sadio" lema usado na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas.
Nemo me impune lacessite: "Ninguém me fere impunemente" (lema da Escócia).
Nil satis nisi optimum:"Nada exceto o melhor é bom o bastante Lema do clube inglês do Everton.
Non ducor, duco: "Não sou conduzido, conduzo" (divisa do município de São Paulo, Brasil)
Non deterret sapientem mors: "A morte não detém os sábios" (Cicero), lema da Academia Caerdwiff
Non Multa Sed Multum: "Não muitos, porém muito" (Lema da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, da Força Aérea Brasileira).
Omnis Civitas contra se divisa non stabit: "Toda a cidade dividida contra si mesma, não permanecerá" (lema da Universidade Nova de Lisboa)
Per ardua surgo: "Pela dificuldade venço" (divisa do Estado da Bahia, Brasil)
Per aspera ad astra: "Pelos caminhos difíceis, aos astros" (lema do município de Cajuru, Brasil e do Colégio Rio Branco)
Pro luce in perpetuum contra obscurum malum: "Eternamente pela luz contra o mal sombrio" (divisa do Convento Bannockburn).
Quieta non movere- "Não mova no que está quieto" (brasão do município de Rio Claro, Brasil)
Quis custodiet ipsos custodes?- "Quem guardará os guardiões?" (frase em do poeta romano Juvenal).
Sapientia Aedificat: "Sabedoria Constrói" (divisa da Universidade Federal da Paraíba, UFPB).
Scientia, Libertas Et Fides: "Ciência, liberdade e fé" (Lema da Universidade Presidente Antonio Carlos - UNIPAC).
Scribendi nullus finis : "Escrevendo se anula o fim (imortalidade)" (divisa da Academia Mineira de Letras).
Spem reduxit- "A esperança foi reestabelecida" (lema da Província do Novo Brunswick, Canadá)
Unus pro omnibus, omnes pro uno: "Um por todos, todos por um" (lema da Suíça)
Ut incepit fidelis sic permanet : "Tal qual era leal no início, assim ela permanece" (lema da |Província do Ontário, Canadá)
Veni, vidi, vici: "Vim, vi, venci" (Frase dita pelo general romano Júlio César ao vencer a Batalha de Zela)
Veritas odium partit: "A verdade atrai o ódio" (lema dos revisionistas)
Veritas vos liberabit: "A verdade vos libertará" (lema da Universidade Luterana do Brasil)
Veritas vincit: "A verdade vence" (lema do Colégio Batista Mineiro)
Virtus Unita Fortior: "A virtude, unida, é mais forte" (inscrição da bandeira de Andorra e lema da Universidade Federal do Ceará)
Virtus Unita Fortius Agit: "A união faz a força" (lema da Universidade do Porto)
In altum ducit: "Conduz para o alto" (Lema da Universidade de Caxias do Sul)
UNIVERSIDADE
Dentro da definição moderna, as primeiras universidades surgiram na Europa medieval, durante o renascimento do Século XII.
Numa definição mais abrangente, a Academia, fundada em 387 a.C. pelo filósofo grego Platão no bosque de Academos próximo a Atenas, pode ser entendida como a primeira universidade. Nela os estudantes aprendiam filosofia, matemática e ginástica. Não constituía, entretanto, realmente uma universidade, porquanto cada pensador fundava uma escola para repassar seus conhecimentos, não para debatê-los. As primeiras universidades da Europa foram fundadas na Itália e na França para o estudo de direito, medicina e teologia. Antes disso, instituições semelhantes existiam no mundo islâmico, sendo a mais famosa a do Cairo. Na Ásia, a instituição de ensino superior mais importante era a de Nalanda, em Bihar, Índia, onde viveu no século II o filósofo budista Nagarjuna.
Na Europa rapazes encaminhavam-se à universidade após completar o estudo do trivium: as artes preparatórias da gramática, retórica e lógica ou dialética; e do quadrivium: aritmética, geometria, música e astronomia.
A Universidade portuguesa mais antiga é a Universidade de Coimbra, fundada inicialmente em Lisboa em 1290, sendo uma das 10 mais antigas da Europa em funcionamento contínuo.
Pensar em UNIVERSIDADE, lembra In varietate concordia: "Unidos na diversidade" (Lema da União Européia).
Universidade é palavra que tem origem latina “Universitas” que significa conjunto ou totalidade. E quando estamos na graduação passamos por isso?
Senti a prisão da "ALEGORIA DA CAVERNA" durante a graduação de medicina, pois só estudava o mecanicismo das ciências médicas. Senti falta de estudar outros assuntos... Queria também ciências humanas... Queria poesia... Queria todas as formas de ARTE!!! Queria estudar música... Queria...
Será que temos, no Brasil, UNIVERSIDADES ou faculdades?!
Amo de coração, a minha segunda casa, a UFRJ, onde me graduei. Defendo a sua bandeira.
O que critíco é a educação médica tecnicista ampliada e cultural de nossas vidas.
Numa definição mais abrangente, a Academia, fundada em 387 a.C. pelo filósofo grego Platão no bosque de Academos próximo a Atenas, pode ser entendida como a primeira universidade. Nela os estudantes aprendiam filosofia, matemática e ginástica. Não constituía, entretanto, realmente uma universidade, porquanto cada pensador fundava uma escola para repassar seus conhecimentos, não para debatê-los. As primeiras universidades da Europa foram fundadas na Itália e na França para o estudo de direito, medicina e teologia. Antes disso, instituições semelhantes existiam no mundo islâmico, sendo a mais famosa a do Cairo. Na Ásia, a instituição de ensino superior mais importante era a de Nalanda, em Bihar, Índia, onde viveu no século II o filósofo budista Nagarjuna.
Na Europa rapazes encaminhavam-se à universidade após completar o estudo do trivium: as artes preparatórias da gramática, retórica e lógica ou dialética; e do quadrivium: aritmética, geometria, música e astronomia.
A Universidade portuguesa mais antiga é a Universidade de Coimbra, fundada inicialmente em Lisboa em 1290, sendo uma das 10 mais antigas da Europa em funcionamento contínuo.
Pensar em UNIVERSIDADE, lembra In varietate concordia: "Unidos na diversidade" (Lema da União Européia).
Universidade é palavra que tem origem latina “Universitas” que significa conjunto ou totalidade. E quando estamos na graduação passamos por isso?
Senti a prisão da "ALEGORIA DA CAVERNA" durante a graduação de medicina, pois só estudava o mecanicismo das ciências médicas. Senti falta de estudar outros assuntos... Queria também ciências humanas... Queria poesia... Queria todas as formas de ARTE!!! Queria estudar música... Queria...
Será que temos, no Brasil, UNIVERSIDADES ou faculdades?!
Amo de coração, a minha segunda casa, a UFRJ, onde me graduei. Defendo a sua bandeira.
O que critíco é a educação médica tecnicista ampliada e cultural de nossas vidas.
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